terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Anjo Negro da Inexistência

Chego ao fim de minha permanência,
ao entardecer de minha existência,
a hora final, que determinará minha ausência,
ao momento de ser visitado pelo Anjo Negro da inexistência.

Tenho medo em meu coração,
medo do que virá em sequência,
medo de não ter uma nova missão,
medo de não ter mais uma experiência.

Oro aos céus
e choro por minha falta de crenças,
choro por meus desejos perdidos,
oro por perdão a minha indiferença.

Encaro o Anjo Negro,
sinto seu toque, sua sentença,
sinto meu corpo me libertando de sua essência
o véu de carne desvanece levando-me a quintessência...

por Eduardo Diass.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente este texto.
(qualquer tipo de mensagem ofensiva será imediatamente apagada).