terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um só...


Seremos, novamente, nós dois, um só...
Sangue e alma,
carne e mente...

Seus lábios, meus lábios...


Depois de nossos olhares se cruzarem,
nossas mãos se tocarem,
os nossos cheiros se misturarem,
e nossos corações se unirem,

Não te escondas


Não te escondas, mulher, tu és meu templo
Em ti reside o deus que eu adoro
Na tristeza é ao teu nome que eu oro
E em noites frias é tua luz que eu contemplo

domingo, 27 de novembro de 2011

Descaminhos


E em meio àquela estrada não nos reconhecemos
Nos perdemos
E naqueles caminhos nossos pés se separaram
Se afastaram

Nós


Nós
Que nos atam e desatam.

Nós
Que nos damos quando nos abraçamos

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sophia e a Salvação


Senta-te neste estreito banco de madeira
e olha o altar a tua frente.
Ignora todo o caos a tua volta
e ora por tua redenção.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Preces


Que a morte recaia sobre tuas preces
e leve consigo tua esperança.
Que o mundo esmaeça ante teus olhos
e te impeça de pensar no melhor.
Que o desepero cegue-te
e emudeça-te para que não grites.
Que tua alma se corrompa
para que não sejas capaz de se recuperar.

sábado, 19 de novembro de 2011

Sophia e o Inverno

O frio corta minha pele,
faz-me desejar-te a meu lado
com ainda mais força.
Quero teu colo,
teus braços a me aquecer,
teus carinhos a me aquietar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sophia e a Morte

Traga-me teus medos,
deixa-me expô-los ao frio da noite.
Traga-me teus medos,
permita-me perturbá-los com a indiferença da noite.
Traga-me teus medos,
aceita-me, e a minha força, em lugar de tê-los.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sophia e o Fogo

A menina senta-se frente ao fogo,
ela olha as formas abstratas que se formam,
ela observa o creptar,
e percebe que o tempo pode ser visto
em cada chama, desde o início,
desde a criação.

Noites


Em noites como essa
Fico pensando em você
Em noites como essa
Eu só quero te ver
Onde está, que não veio?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

As perdas da vida


Nossas vidas são repletas de perdas.
Perdemos amigos, familiares, colegas e amores.
Alguns de maneira que não mais podemos reaver
Outros, que lutamos para denovo ter.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Explicações


Quem pode me dizer o que é o amor?
Quem pode me dizer como descrever um sentimento?
Hoje tentei.
Peguei papel, caneta e coração.
Sentei-me na mesa com eles e comecei.

Cacos

Palavras,
Facas,
Aço afiado.
Punhal que corta o coração.
Pra onde vão?
Não sei…
De onde vêm?
Da boca que não pensa
Geme,
Grita,
Berra.
Por onde passam,
Furacão.

Alma Acompanhada


E quando o sol se por
E quando o brilho não pousar mais sobre a terra
E  quando a lua não aparecer
Nem as estrelas dançarem no céu
Que subam as marés
Que soprem os ventos
E façam as folhas secas do chão rodopiarem.