deixa-me expô-los ao frio da noite.
Traga-me teus medos,
permita-me perturbá-los com a indiferença da noite.
Traga-me teus medos,
aceita-me, e a minha força, em lugar de tê-los.
Leva-me à morte,
permita-me desafiá-la olhando-a nos olhos.
Leva-me à morte,
que meu brilho enfeite o céu de tua sorte.
Leva-me à morte,
para que eu a faça minha consorte.
Deixa-me a minha sorte,
pois sou filha da luz, sou filha da morte.
Deixa-me a minha sorte,
o caminho que, antes, pisei, já não me leva ao norte.
Deixa-me a minha sorte,
pois sou Sophia, e meu caminho é a trilha da morte.
por Eduardo Diass.
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