na segurança de meus passos.
Vejo parte de meu universo;
o meu mundo gira em reverso.
Movo-me pelo espaço,
cada passo é um novo acaso,
cada acaso um recomeço,
cada passo e vejo-me em avesso.
Movo-me pelo espaço
com movimentos equilibrados,
corro para um abraço
no sentir dos seus passos.
Movo-me pelo espaço,
vejo-te no acaso.
A incerteza é o novo passo,
o fim é outro compasso.
Movo-me pelo espaço,
todo dia é um recomeço,
a noite fica do avesso,
enfim vejo o apreço.
Movo-me pelo espaço,
a procura do progresso,
tudo parece regresso;
em você, o recomeço.
por Eduardo Diass e Bia Lehen
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