as pessoas eram boas,
o mundo era tranquilo e calmo,
minha vida era um mar de incertezas,
poderia ter todas as mulheres do mundo
(apesar de, em verdade, não ter nenhuma),
tudo e todos estavam aos meus pés.
Gostava do meu antigo mundo,
onde todos eram educados e cordiais,
onde as pessoas se amavam e respeitavam,
onde amigos eram amigos:
para jogar bola,
para jogar pique,
para andar de bicicleta.
Gostava do meu mundo infantil,
aquele onde minha única responsabilidade
era me preparar para o que viria,
onde aprender era um privilégio,
onde estar com amigos era minha rotina,
onde correr livre era uma realidade.
Gostava do meu mundo,
mas, é olhando para o futuro
que entendo o que é a felicidade,
pois, é olhando para o futuro
que vejo:
ao lado da mulher que amo,
de amigos verdadeiros,
de realidades e conquistas
e a espera de meu herdeiro,
que o mundo que eu sempre gostei
sempre será meu,
só o que mudou
é que agora eu sei
qual foi a importância de tudo isso,
qual o verdadeiro valor
que o mundo tinha,
que o mundo tem.
por Eduardo Diass.
"onde estar com meus amigos era rotina" que lindo!
ResponderExcluirke,
lembra-se de um poema que mandou pra mim uma vez?
era em inglês... todo dobradinho numa folha de papel que o tempo me levou... não me lembro o nome... acho que era porcelain, alguma coisa assim.
ainda o tem?
Acredito que todos temos um pouco desse sentimento dentro de nós... e que gostoso sentimento.
ResponderExcluirParabéns meu amigo.
Dy, querida, se é o poema que eu estou pensando... teho sim, mas, não é meu... é de um doido chamado Billy Corgan, depois te envio novamente!
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