quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Angustia solitaria

Perdida num pomar de angustia
meu coração incendeia,
dilacerado por penúria
do podre cheiro de sua escolha
Alimentado sob a luz de uma candeia

Coloco sal para sentir o ardor
nos cortes infeccionados, que minha alma em mim proporcionou
Sua voz antes doce e macia
soa hoje como um canto qualquer
antes pra mim era como o sol que irradia
Hoje apenas sem dizer nada sequer


por Luciana Araujo

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